Após a série de mortes dentro dos presídios pelo Brasil, deu-se uma maior
atenção para o crescimento da atuação das facções criminosas no país. Entre os
cinco principais grupos, listados pela Revista Veja, está o Bonde dos 40, que
atua no Maranhão desde 2007.
Segundo a matéria, o Bonde tem atuação no estado do Maranhão, sobretudo na
região metropolitana de São Luís. “Em sua ação mais ousada o Bonde dos 40
comandou sessenta assassinatos nas cadeias do Complexo de Pedrinhas entre o fim
de 2013 e o começo de 2014. No período, houve decapitações e esquartejamentos.
Entre os mortos estavam os rivais do Primeiro Comando do Maranhão (PCM). A
guerra extrapolou os muros de Pedrinhas com uma onda de ataques nas ruas,
determinada pelos traficantes do Bonde dos 40”, afirma a publicação.
Ao contrário das outras facções, o Bonde dos 40 apesar da forte influencia
organizacional inspirada em facções criminosas de outros Estados, se apresenta
como uma vertente criminosa genuinamente Maranhense. “Nós é cria da Ilha”,
afirmam seus integrantes.
O Bonde dos 40 ganhou notoriedade após estes ataques e principalmente por
sua guerra contra o PCM. A estratégia da facção é mais agressiva e tem sido
marcada por assassinatos de rivais, inclusive execuções dentro de presídios. A
quadrilha tem membros espalhados por dezenas de bairros de São Luís, com
destaque para Divineia e Ilhinha.
As outras facções citadas pela publicação são o Primeiro Comando da Capital
(PCC), criado em 1993 em São Paulo e que se espalhou por diversos outros
estados do Brasil; Comando Vermelho (CV), criado nos anos 1970 no Rio de
Janeiro e agora com alianças locais em estados das regiões Norte, Nordeste e
Centro-oeste; Família do Norte (FDN) que foi criada em 2007 em Manaus-AM e atua
no Norte e Nordeste; e Sindicato do Crime, criado em 2013 em Natal com atuação dentro
do estado do Rio Grande do Norte.
Apesar de classificar como as maiores facções do país, não há uma estimativa
correta da quantidade de pessoas envolvidas dentro do Bonde dos 40, atualmente.
Com informações do o imparcial.com.br
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